O sol estava a pino quando ela saiu com os filhos para ir à cidade. Ia passando pelas terras e pensando como seriam as coisas dalí por diante. As terras, que antes eram de todos, teriam que ser divididas.
A parte dela, como meeira, ela queria conservar. Não iria vender, seus filhos teriam que tocar o negócio pela mãe, era sua obrigação. A parte deles, fariam o que quisessem com ela, nada os impediria. Sabia que muita coisa errada aconteceria, mas, fazer o que? Conhecia a impetuosidade e o genio difícil dos seus filhos. Um era visionário, outro muito ambicioso, o terceiro era teimoso como uma mula…
E as mulheres deles? Não tinham voz ativa, e parecia que viviam em outro mundo!
Oh, meu Deus, o que será desta familia?! pensava ela, enquanto a carroça percorria as terras, ladeando os cafezais, passando pelos pastos e pelas caieiras. De longe se ouvia o apito do trem. Suspirou.